A Igreja Católica é Controlada pela “Maçonaria Eclesiástica”?


Da Redação

O ensaísta e historiador aragonês José Antonio Bielsa Arbiol, reconhecido como um dos principais estudiosos de língua espanhola sobre o fenômeno da Nova Ordem Mundial, apresenta em seu livro Maçonaria do Vaticano: Os Inimigos Internos da Igreja Descobertos uma análise contundente sobre a infiltração maçônica na Igreja Católica. Publicada pela editora Letras Inquietas, a obra tornou-se um best-seller na Amazon e explora como essa infiltração culminou na eleição do papa jesuíta Jorge Mario Bergoglio.

 A Maçonaria do Vaticano: Um Escândalo Revelado

De acordo com Bielsa Arbiol, a Maçonaria anticatólica infiltrou-se nas estruturas históricas e jurídicas da Igreja, especialmente após o Concílio Vaticano II. Esse movimento deu origem ao que ele chama de Contra-Igreja Paramaçônica Pós-Conciliar, liderada por membros das altas hierarquias do Vaticano, que, segundo ele, têm agido contra a essência do catolicismo.

 O Que é a “Maçonaria Eclesiástica”?

O autor define a “maçonaria eclesiástica” como uma rede secreta de personalidades clericais alinhadas aos interesses das lojas maçônicas, conectadas a organizações como governos, a ONU, e grupos como os Rotary Clubes. Bielsa sugere que essa rede age como uma “dobradiça”, recrutando membros, disseminando influências e promovendo mudanças sociais alinhadas à Nova Ordem Mundial. Ele argumenta que essa dinâmica explica a submissão da Igreja a agendas globalistas desde meados do século XX.

 Objetivos da Infiltração

Segundo Bielsa Arbiol, o objetivo maçônico dentro da Igreja é criar uma superestrutura religiosa sincrética, capaz de unificar diferentes religiões e crenças sob uma base gnóstica. Para ele, essa “Super-Igreja” seria orientada por princípios talmúdicos e cabalísticos, distanciando-se das raízes tradicionais do cristianismo.

 Marcos da Infiltração Maçônica

Bielsa identifica quatro momentos cruciais para a infiltração maçônica no Vaticano:

1. A Sucessão de Pio XII (1958): A eleição de João XXIII, que Bielsa alega ser membro de sociedades secretas como os Rosacruzes, foi considerada o primeiro grande triunfo da maçonaria eclesiástica. Ele destaca que a mídia exaltou João XXIII como o "Papa Bom", em contraste com seus antecessores, promovendo valores liberais e globalistas.

2. O Concílio Vaticano II (1965): Bielsa considera o Concílio um marco de subversão doutrinária, supostamente liderado por uma “Grande Loja do Vaticano”. Ele atribui essa subversão a figuras como o cardeal Achille Liénart, que teria recrutado diversos maçons para a cúria romana.

3. A Reforma Litúrgica (1969): A introdução do Novus Ordo Missae, promovida pelo bispo Annibale Bugnini, é vista como uma vitória modernista, substituindo tradições litúrgicas estabelecidas e aproximando a Igreja do protestantismo.

4. Consolidação Pós-Conciliar (1979): A aceitação definitiva das mudanças litúrgicas e doutrinárias representou, segundo Bielsa, a completa "desnaturalização" da fé católica.

 A Maçonaria Assumiu o Controle da Igreja?

Bielsa Arbiol afirma que, em poucas décadas, a maçonaria eclesiástica conseguiu fragmentar e modificar os dogmas católicos. Ele sugere que a Igreja se alinhou a ideais globalistas promovidos pela ONU, incluindo conceitos ecológicos e de tolerância religiosa, promovendo uma "religião secularizada" que se afasta do catolicismo tradicional.

O autor conclui que essa transformação molda uma sociedade global alinhada aos interesses maçônicos, promovendo valores que, segundo ele, seriam contrários à verdadeira essência do cristianismo.

 Reflexão Final

O livro de Bielsa Arbiol levanta questões polêmicas sobre a influência maçônica na Igreja Católica. Embora suas alegações sejam controversas e debatidas, elas apontam para uma preocupação constante de parte do clero e dos fiéis sobre a preservação da identidade e doutrina da Igreja diante das pressões externas e internas.


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