Entrevista com Eduardo Ferreira Simões,
um jovem maçom que encontrou na fraternidade um novo lar no Reino Unido
Mudar-se para outro país pode ser um grande
desafio, especialmente durante uma pandemia. Mas para Eduardo Ferreira Simões,
de 24 anos, natural de Portugal e residente no Reino Unido desde 2016, a
Maçonaria se tornou um porto seguro. Em entrevista exclusiva, ele compartilha
sua experiência transformadora como jovem maçom na era contemporânea.
Quem é Eduardo?
Eduardo: Meu nome é Eduardo
Ferreira Simões, tenho 24 anos e trabalho como planejador financeiro
internacional. Mudei-me para o Reino Unido em março de 2016, vindo de Portugal.
Há quanto tempo você é maçom?
Eduardo: Sou maçom há mais de 3
anos. Entrei em dezembro de 2021, durante a pandemia de COVID-19, e tem sido
uma experiência incrível desde então.
Como você conheceu a Maçonaria?
Eduardo: Ouvi falar da
Maçonaria desde jovem, em conversas casuais. As pessoas sempre mencionavam com
respeito o trabalho dos maçons, o que despertou minha curiosidade. Mais tarde,
pesquisei online e decidi que queria fazer parte disso. Foi uma das melhores
decisões da minha vida.
O que o motivou a se juntar à Maçonaria?
Eduardo: Mudar-se para um país
com cultura diferente e começar uma carreira durante uma pandemia foi difícil.
Eu buscava conexões significativas, especialmente online. A Maçonaria me
ofereceu isso. Após conversar com membros de uma Loja em Bath, senti que aquele
era o meu lugar.
Qual era sua visão da Maçonaria antes de
entrar?
Eduardo: Sempre acreditei que
fosse uma fraternidade tradicional, focada em ajuda mútua. Nunca acreditei nos
mitos que cercam a Maçonaria. Na verdade, os maçons são comprometidos com a
transparência e a integridade.
A experiência correspondeu às suas
expectativas?
Eduardo: Sim, e até superou.
Admiro profundamente a tradição das cerimônias e a estrutura da organização. Os
Jantares Festivos são um destaque — momentos de descontração, boa comida,
bebida e conversas com pessoas incríveis. O único desafio é o tempo que exige, mas
vale totalmente a pena.
O que mais o fascina na Maçonaria?
Eduardo: O aspecto social.
Quando me mudei para o Reino Unido, aos 15 anos, senti dificuldade em fazer
amigos. A Maçonaria me deu uma comunidade acolhedora. Fiz amizades duradouras e
fui recebido com calor e gentileza por todos — inclusive pelo então Venerável Mestre
da minha Loja.
Qual é o aspecto mais gratificante de
ser maçom?
Eduardo: O serviço à comunidade
e o senso de irmandade. Pouca gente sabe o quanto os maçons contribuem com
ações concretas. Uma vez, precisei de uma carona às 7 da manhã, e um irmão
chamado Vince se ofereceu para me ajudar. São gestos assim que mostram o
verdadeiro valor da fraternidade.
As cerimônias, jantares e conversas criam um
ambiente único, livre de disputas políticas ou religiosas. É um espaço onde
pessoas de diferentes origens se unem em respeito mútuo.
Que conselho você daria a quem está
pensando em se juntar?
Eduardo: Só entre se estiver
disposto a se comprometer de verdade. A Maçonaria exige tempo e dedicação —
como entrar num time de futebol: você precisa treinar e participar.
Mas se você procura uma comunidade que valoriza
integridade e companheirismo, independentemente de sua origem, a Maçonaria é
para você. Ela fará de você uma pessoa melhor e proporcionará uma experiência
de vida inestimável.
Em uma frase, como você descreveria a
Maçonaria?
Eduardo: “Um grupo de homens se
reunindo para fazer teatro maluco e jantar, tudo em busca de crescimento moral
e pessoal.”
Conclusão
A história de Eduardo Ferreira Simões mostra
como a Maçonaria continua a evoluir, mantendo vivos os princípios de Integridade,
Amizade, Respeito e Serviço. Para a Geração Z, ela representa não apenas
uma tradição, mas também um espaço de acolhimento, crescimento pessoal e
construção de laços verdadeiros.
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