CONTOS
Então, a noiva que nunca tinha visto aquelas flores, pediu ao seu
parceiro que apanhasse aquela bela ramagem.
Impetuosamente, este se atirou nas águas caudalosas do rio, e apanhou
as flores.
Mas ao voltar para a margem, a forte correnteza o arrastou para o
fundo, fazendo-o desaparecer em instantes.
Reza tal lenda que antes da sua morte, o noivo gritou: “Não me Esqueças, Ama-me para
Sempre”!
Desde então o Miosótis floresceu as margens desse rio para que ninguém morresse por sua causa, passando também essa flor chamar-se de “Não me-esqueças”.
O Miosótis também está
associado à lenda persa segundo a qual um anjo foi expulso do paraíso por ter-se
apaixonado por uma mortal, e como penitência recebeu a tarefa de semear o Miosótis
por toda terra.
Cumprida a tarefa, pôde encontrar a amada,
tornando-se imortal e vivendo em paz no Paraíso.
Desde os
Essa pequena e
Noutra lenda,
conta-se que o nome teria sido dado por Adão, ainda no Éden, que ao nomear as
flores desse jardim se esquecera desta e, mais tarde, ao constatar que essa
planta havia sido esquecida, deu-lhe então o nome de Miosótis como forma de
compensação pelo seu esquecimento.
Na Europa há um
folclore que costuma atribuir diversos poderes mágicos ao Miosótis, tratando-o, por
exemplo, como chave mágica para tesouros enfeitiçados, entretanto, basicamente
existem duas lendas muito curiosas, sendo que uma delas, de origem persa tem
uma conotação bem religiosa, com doses de carinho, bondade e esperança, e outra
possui uma conotação mais Maçônica, posto que entenderam nossos Irmãos alemães, que esse novo
emblema não atrairia a atenção dos nazistas, então a ponto de fechar-lhes as
Lojas e confiscar as propriedades, como tanto o fizeram.
Enfim, esta é a
Uma grande quantidade de Irmãos
traz ornamentando às lapelas de seus paletós, bótons da flor do Miosótis,
o que desperta a curiosidade de saber mais alguma coisa acerca do seu
simbolismo.
“FRATERNIDADE PAI D`ÉGUA”
No
-
O
Médico disse:
- E eu também
- “ OK”,
disse o Encanador,
Então esse
-
“Pronto!
"ÀS
Um
Quando
perguntado o
-
“
O PODER DO CONVENCIMENTO
Em
uma Loja se iniciava
O
- “Venerável
- “Volvei
a
Insistiu
o
- “Venerável Mestre, o Profano continua
dizendo que
Arregalando bem os olhos, o Venerável Mestre brada:
-
“Querido
Depois de frequentes re-entradas e saídas, retorna o pobre Diácono:
-
“Venerável
Daí, o
O
Irmão Experto, com o peito cheio de ar, sai
-
“Venerável
A ORIGEM DA EXPRESSÃO “BODE
EXPIATÓRIO”
Quantas
vezes você já ouviu a expressão “ser
bode expiatório” ou então você já se sentiu o bode expiatório de alguém?
Esta expressão é bastante conhecida entre nós, mas o fato curioso é que provavelmente muita gente não faz ideia
de onde e como essa expressão surgiu.
O que significa ser “bode expiatório”?
Nós usamos essa expressão para falar de alguém que é acusado injustamente de
algo que não fez, acabando sendo punido por isso.
Nestas circunstâncias, as pessoas acusadas injustamente acabam sendo
chamadas ou consideradas
como um “bode expiatório”,
mesmo não tendo nada a ver com o famoso animal.
A busca por “bode expiatório” chega a ser
um ato irracional ao
determinar que uma pessoa, um grupo de pessoas ou até mesmo alguma coisa seja responsável
por um ou mais problemas, sem a constatação real dos fatos.
Mas a origem desta expressão é bem
diferente da ideia ou do contexto em que muitos utilizam hoje em
dia.
Precisamos voltar alguns séculos
no passado, mergulhando no mundo do Antigo Testamento, relembrando uma antiga tradição do mundo judaico
pós-êxodo para entender a origem deste ditado.
O livro de Levítico (Lev 16, 6-10) traz alguns dados sobre o que
era chamado de “Dia da Expiação”.
Nesse dia, o povo hebreu fazia vários rituais, buscando
com eles aplacar a “ira de Deus” pela purificação dos pecados de toda a nação.
Entre os elementos mais importantes estava a utilização de dois bodes selecionados.
Um deles deveria ser sacrificado e, com seu sangue,
misturado com o de um touro, se marcariam as paredes do templo.
Antes do sacrifício era feito um sorteio para ver qual dos bodes seria abatido,
se transformando no "expiatório",
que carregaria, desta forma, todos os
pecados do povo.
O outro animal, em vez de ser sacrificado, deveria ser enxotado deserto adentro entregue
à própria sorte, carregando os
pecados do povo, devendo buscar água e comida, mas certamente em algum
momento acabaria morrendo.
Isso sem ter culpa de nada, tal
como é feito nos tempos modernos, quando atribuímos
a culpa a um inocente que se faz expiatório.
Ao longo da história, temos
muitos casos de pessoas, de minorias ou grupos marginalizados que foram
utilizados como “bode expiatório”, pagando por algum
infortúnio ou fracasso.
Podemos nos recordar da “caça às bruxas”, dos judeus que foram ironicamente alvo
de sua própria tradição, de pessoas
inocentes que foram culpabilidades pela Peste Negra, por infortúnios
como seca ou praga ou qualquer outro tipo de desgraça.
Na teologia cristã
e na vida da Igreja a figura do
bode expiatório é vista como uma antecipação simbólica do sacrifício de Jesus,
que atraiu para si os pecados da Humanidade, “carregando as nossas dores
e as nossas enfermidades”.
Jesus é, ao mesmo
tempo, sacerdote, altar e cordeiro entregue ao sacrifício.
Diz respeito à narração popular de fatos puramente imaginários e de cunho literárias, pequenas histórias fictícias, cujos personagens são animais ou objetos, e conclui regularmente com uma mensagem reflexiva.
“COMECE A
Na
África, todas as
Todas
as
Moral
da História:
“
“O
Uma
No
Vendo
-
O
Moral
da
“se
São assuntos que
podemos aprender no nosso dia a dia, mas que não acresce nem diminui nossos
conhecimentos em nada, porventura não os conhecêssemos.
“CALCANHAR
DE AQUILES”
De
acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, a fim de tornar seu filho
indestrutível, mergulhou-o num lago mágico, segurando-o pelo calcanhar.
Na
Guerra de Tróia, Aquiles foi atingido na única parte de seu corpo que não tinha
proteção: exatamente seu calcanhar.
Portanto, o ponto fraco de uma pessoa é conhecido como
“Calcanhar de Aquiles.”
Na
época do Brasil Império, mais especificamente durante a minoridade do Dom Pedro
II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num
prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava “Joana.”
Como esses homens
mandavam e desmandavam no país, a frase “Casa da Mãe Joana” ficou conhecida como sinônimo de lugar em que todo
mundo mandava.
“CONTO
DO VIGÁRIO”
Duas
igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente.
Para
decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda
de Deus, ou melhor, de um burro.
O
negócio era o seguinte: colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho
teria que caminhar até uma delas.
A
escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que aconteceu, só
que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro.
Desse modo, “Conto do Vigário” passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem
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