Maçons retornam à Síria após décadas de proibição


 Da Redação

A Maçonaria, uma sociedade discreta e histórica, voltou à cena pública na Síria após mais de meio século de proibição. A declaração, divulgada pela presidência do Conselho Supremo das Grandes Lojas Sírias do Oriente, marca um novo capítulo na história da organização no país.

A proibição da Maçonaria na Síria, imposta pelo regime de Assad, era justificada com base em acusações de elitismo, influência política excessiva e até mesmo de adoração ao diabo. A organização era vista como uma ameaça ao controle do governo e associada a influências ocidentais e sionistas.

Com a queda do regime de Assad e a ascensão de novas autoridades, a Maçonaria encontrou uma oportunidade para se restabelecer. O comunicado da organização destaca a importância da liberdade e da reconstrução da Síria, posicionando a Maçonaria como um promotor de valores como tolerância, fraternidade e educação.

No entanto, o retorno da Maçonaria à Síria levanta diversas questões:

  • A natureza da nova Síria: A permissão para o retorno da Maçonaria reflete as mudanças políticas e sociais ocorridas no país após a queda de Assad. A nova ordem política parece ser mais tolerante com diferentes grupos e ideias, abrindo espaço para a diversidade e o pluralismo.
  • O papel da Maçonaria na nova Síria: A organização promete não interferir em assuntos políticos, mas seu retorno certamente terá implicações sociais e culturais. A Maçonaria poderá desempenhar um papel importante na reconstrução do tecido social e na promoção de valores universais.
  • A reação da sociedade: A opinião pública sobre o retorno da Maçonaria é dividida. Enquanto alguns celebram a liberdade de associação e a promoção de valores positivos, outros podem ver a organização com desconfiança e ressentimento.

A volta da Maçonaria à Síria é um evento histórico que merece ser acompanhado de perto. As próximas semanas e meses revelarão como a organização se integrará à nova realidade do país e qual será o seu papel na construção de um futuro mais justo e democrático.

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